segunda-feira, 7 de junho de 2010

Steven Tyler não é de açúcar

Após 13 anos de espera, na última quinta-feira finalmente pude assistir ao show da minha vida. O Aerosmith tocou em Porto Alegre e eu vi a uma distância de quatro metros as poses de Steven Tyler e Joe Perry que estampavam meus cadernos customizados da adolescência.

A noite tinha tudo pra ser mais uma qualquer de outono gaúcho, com uma chuvinha fina que insistia em cair. Mas quando a bandeira do Brasil com o logo do Aerosmith caiu em frente ao palco montado no estacionamento da FIERGS e os acordes de Love in an Elevator começaram a soar eu me dei conta de que aquele dia entraria pra minha história. O dia em que minha banda preferida, que fez tantas músicas que alegraram a minha vida tocava na minha cidade! Sei que isso parece idiota, mas saber que os caras andaram pelas ruas por onde eu tanto andei me faz sentir mais próxima deles. Que besteira...

Divagações à parte...

Voltemos ao show: desde a primeira música Steven se postou na ponta da passarela de extensão do palco e de lá quase não saiu. Fazendo um strip-tease que me deixou com calor, a cada minuto peças de sua roupa eram jogadas de cima do palco. Primeiro os óculos, depois o chapéu, o casaco... ai, ai...fiquei esperando pelas calças, mas infelizmente elas não vieram (eu até me contentaria com as gaitas de boca e maracas também jogadas ao público, mas não tive a sorte de pegar nada). Depois de mais de uma hora de show e com os cabelos molhados Tyler continuava lindo e sexy, so sexy!

Os caras tocaram vários clássicos dos anos 70 (como Lord of the Thighs, Mama Kin, Dream On, Draw the Line ), mega hits dos 90 (Crazy e Cryin’ foram o ápice), e passaram pela fase blues da banda com palhinha de Joe Perry nos vocais de Stop Messin’ Around e solo de guitarra sobre a bateria do Kramer. Lindo!

Como boa fã que sou, cantei todas as músicas do começo ao fim e saí de lá com a alma e os cabelos lavados e com a feliz constatação que a banda da minha vida é a mesma dos velhos tempos (e que Steven Tyler não é feito de açúcar!).

Coisas que me surpreenderam:
- A aparência de Brad Whitford que além de estar com cara de vovozinho fez o show com uma toca na cabeça e uns óculos furtacor à lá 80’s;
- O fato de eu não ter sido empurrada nenhuma vez e não ter levado nenhum pisão no pé mesmo estando tão próxima do palco;
- A disposição dos caras pra fazer um show de duas horas, sassaricando pra lá e pra cá mesmo com mais de 60 anos;
- Steven Tyler chutando o pano azul (camisa do grêmio) que jogaram no palco. Depois de uns minutos ele até pegou a camisa e girou, mas a primeira coisa que fez foi tentar chutá-la de volta pra platéia! hehe

p.s.: o título deste texto foi sugerido pela minha querida amiga Andrea Celia que estava no show, pulou e cantou e depois ainda foi dançar na festa Namorada de Rockeiro, que também estava o máximo!

Joana Gabech

E pra quem perdeu esse baita show, aí vai um pedacinho:



Pics by Gabriela Mo

















3 comentários:

  1. Obrigada pela lembrança Jo.
    Eu tenho muito orgulho de ser fã do Aerosmith, pois eles não perderam o estilo(lindos!!!) e nem a energia.
    A festa Namorada de Roqueiro estava um máximo, estou esperando a próxima para levar o meu namor junto.
    Um abraço a todas.

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  2. Jô...Aerosmith...meu sonho tbm!hehehe

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  3. adorei amei e tava junto no show. amei os escritos e as fotos!!! parabéns! e realizamos um grande sonho...

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